Como e quando é que sabemos que estamos a dar a ultima queca da nossa vida?
Maldito ócio. Não gosto nada de pensar nisto!
Como e quando é que sabemos que estamos a dar a ultima queca da nossa vida?
Maldito ócio. Não gosto nada de pensar nisto!
-Mãe, sabes, a mãe do Rodrigo Miguel tem um bébé na barriga.
-E sabes como é que ele lá foi parar?
-A mãe do Rodrigo Miguel comeu o bebé e depois ele foi para o estômago.
….
Acho que está na hora de termos uma conversa séria acerca das cegonhas que vêm de Paris.
Se me dissessem que, de sábado para domingo, me deitaria perto das sete da manhã, eu reagiria:” Tu estás é tolo. E o puto?”.
Mas foi mesmo verdade: jantar agradável, seguido de uma visita ao “mundialódromo” local, ida a um dos bares da moda da terreola, figurinhas tristes a cantarem karaoke e vrummmmmmm p’rá discoteca mais próxima.
Chegar a casa da sogra e ouvir um raspanete desta – e com razão – é apenas um aparte sem importância. Há males que vêm por bem: se o míudo não tivesse tido cólicas durante a noite, e não estivesse acordado e arrebitadíssimo quando chegámos, nenhum dos 3 teria dormido até à hora de almoço.
Conclusão: já não tenho idade para estas coisas de adolescente, mas lá que me soube bem, soube!
Que puta de confusão vai nesta cabecinha! Venham as férias para acabar com o caralho das indecisões! Arre!
Experiência de turma: observar o desenvolvimento dum bicho-da-seda e sua transformação em borboleta.
Acto imperdoável: cortar a cabeça da borboleta.
Castigos: sermão e missa cantada, horas a fio sem um sorriso, algumas vontades negadas, pedido público de desculpas, possível substituição do casulo.
Servir-lhe-à de emenda? A ver vamos. Para já, nota-se que tem perfeita consicência de que agiu mal e sabe porque é que a mãe está extremamente zangada com ele.
Colegas de estudo no mesmo colégio enquanto miúdas e 11 anos após termos terminado a nossa passagem pela universidade, reencontrámo-nos num jantar-convívio de uma colectividade de aldeia. Já casadas, uma com descendente, a outra à espera do seu, viémos a descobrir que os nossos maridos jogam à bola juntos semanalmente na mesma associação. Assim quis o destino?
Este mundo consegue ser de facto muito pequeno. Estamos tão próximos uns dos outros e nem sempre temos noção de tal. As amizades perduram porque as recordações conjuntas permanecem, mas já não é a mesma coisa.
E pronto.
Mais três anos, no mínimo, por estes lados e a afastar-me cada vez mais das minhas raízes – e não só – aonde devo regressar a tempo de gozar a reforma. Podia ser pior?