Monthly Archives: June 2006

Ele e eu

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-Mãe, sabes, a mãe do Rodrigo Miguel tem um bébé na barriga.

-E sabes como é que ele lá foi parar?

-A mãe do Rodrigo Miguel comeu o bebé e depois ele foi para o estômago.

….

Acho que está na hora de termos uma conversa séria acerca das cegonhas que vêm de Paris.

A culpa foi do Beto e da Edna

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Se me dissessem que, de sábado para domingo, me deitaria perto das sete da manhã, eu reagiria:” Tu estás é tolo. E o puto?”.

Mas foi mesmo verdade: jantar agradável, seguido de uma visita ao “mundialódromo” local, ida a um dos bares da moda da terreola, figurinhas tristes a cantarem karaoke e vrummmmmmm p’rá discoteca mais próxima.

Chegar a casa da sogra e ouvir um raspanete desta – e com razão – é apenas um aparte sem importância. Há males que vêm por bem: se o míudo não tivesse tido cólicas durante a noite, e não estivesse acordado e arrebitadíssimo quando chegámos, nenhum dos 3 teria dormido até à hora de almoço.

Conclusão: já não tenho idade para estas coisas de adolescente, mas lá que me soube bem, soube!

Só chatices!

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Experiência de turma: observar o desenvolvimento dum bicho-da-seda e sua transformação em borboleta.

Acto imperdoável: cortar a cabeça da borboleta.

Castigos: sermão e missa cantada, horas a fio sem um sorriso, algumas vontades negadas, pedido público de desculpas, possível substituição do casulo.

Servir-lhe-à de emenda? A ver vamos. Para já, nota-se que tem perfeita consicência de que agiu mal e sabe porque é que a mãe está extremamente zangada com ele.

Reencontro

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Colegas de estudo no mesmo colégio enquanto miúdas e 11 anos após termos terminado a nossa passagem pela universidade, reencontrámo-nos num jantar-convívio de uma colectividade de aldeia. Já casadas, uma com descendente, a outra à espera do seu, viémos a descobrir que os nossos maridos jogam à bola juntos semanalmente na mesma associação. Assim quis o destino?

Este mundo consegue ser de facto muito pequeno. Estamos tão próximos uns dos outros e nem sempre temos noção de tal. As amizades perduram porque as recordações conjuntas permanecem, mas já não é a mesma coisa.

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E pronto.

Mais três anos, no mínimo,  por estes lados e a afastar-me cada vez mais das minhas raízes – e não só – aonde devo regressar a tempo de gozar a reforma. Podia ser pior?