Category Archives: Irritações

Ai que raiva!

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Detesto ser a última pessoa a saber de assuntos que me dizem directamente respeito, ainda mais quando eu é que vou ser a presidente! E mais: que falta de educação!

E mais ainda: à pessoa que continua a cá vir quase diariamente através  do termo “nicks inteligentes” – afinal o que procura? É que continuo a achar que anda redondamente enganada.

Queixas, queixinhas e queixumes

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Há algo na minha actividade profissional de que não gosto particularmente. Aliás,  depois da lesgislação que sou obrigada a ler para me manter actualizada no que diz respeito a um certo cargo inerente à profissão, o de Director de Turma, ter que lidar e socializar com os meus congéneres é o que mais me mexe com os nervos. Há gente que passa os intervalos a queixar-se disto, daquilo e daqueloutro, pessoas que parece nunca estarem satisfeitas com nada – ou com os catraios, ou com o Ministério, ou com a empregada lá de casa, ou com o mecânico que entregou o carro no dia seguinte…ou seja, passam muito do seu tempo a fazer precisamente aquilo que estou a fazer agora: a queixarem-se. E isto irrita-me profundamente: deve dar-lhes imenso prazer dizer em voz alto que a sua vida é (ou parece ser) mais miserável que a dos outros, fazem questão de orgulhosamente se mostrarem pessimistas. Porra! Para pessimista cá ando eu e a mim raramente me ouvem queixar NA escola. Este é um mal que, parece-me, agrava-se com a idade: aos mais velhos dói-lhes as cruzes, a coluna, a hérnia, agravam-se as dores de cabeça provocadas pelo barulho dos catraios. Se isto é o prato do dia, ou quase, quem é que no seu perfeito juízo tem paciência para aturar colegas em jantares, almoços e afins? Definitely not me! O que só comprova que sou mesmo anti-social.

Ele há dias assim

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Detestei o dia de hoje. Mas é que detestei mesmo, por todos os motivos e mais alguns. Foi tudo muito cinzentinho, tudo muito normal, todos muito iguais! Se houve dia em que me apeteceu trancar-me por dentro e colocar-me às escuras, literalmente, não ver nem ouvir ninguém, foi hoje. Mas infelizmente, não o pude fazer. E o que fiz não foi melhor.

Epístola a Luís Namora

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Exmo. Sr. Luís Namora,

É com grande prazer que volto a lê-lo neste humilde cantinho e agradeço-lhe o ter-me perguntado pelas minhas condições de trabalho actuais. É sinal de que se preocupa com uma desconhecida, com mais um ser humano que tenta da melhor maneira fazer o que o Destino lhe destinou (passe o pleonasmo), a pôr em práctica as sábias palavras do Presidente por si mencionado: “…ask what you can do for your country”. Vê como por vezes faço o meu trabalho de casa?

De facto, não são as melhores, estão longe de serem as ideais. Mas pouco há a fazer, já que o espaço físico existe como tal há mais de 4 décadas, tendo sido alvo de pouquíssimas remodelações ao longo destes anos todos, segundo fui informada. Além disso,  está rodeado por todos os lados de outros edifícios, o que impede o desejável. Ali, só com uma implosão e nova construcção de raiz.

Há que ter paciência, e viver um dia de cada vez, usar bem o que há disponível – que não é pouco, tendo em conta as condições que aqui não detalharei – e lidar com a imensa massa humana heterogénea que todos os dias, religiosamente, lá aparece para cumprir com as mais variadas obrigações sociais.

Mais uma vez, grata pela sua atenção.

Até breve.

Caos

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Era a situação da escola hoje: impressora que não imprime em A3, pautas onde magicamente desaparecem disciplinas, pautas onde magicamente aparecem disciplinas que os alunos não têm, alunos que aparecem em turmas erradas; e vai de inserir novamente as notas das disciplinas em falta.

Foda-se, puta que pariu p’rá escola que tão mal organizada está! Situação que se nota desde o início, mas que piora nestas alturas de aperto e cumprimento de prazos! P’ró cu de Judas com o caralho do programa informático!

Amanhã voltarei ao normal.