Como é que apareceu o sol? E o big bang?
Pois…é, não é?
Como é que apareceu o sol? E o big bang?
Pois…é, não é?
Hoje contaram-me uma história. Pela primeira vez. Não interessa que história me foi contada, mas sim como me foi contada. Não interessa quando ocorreu a história, mas sim quem a contou: teve “era uma vez…”, o meio, e o “vitória, vitória, acabou-se a história”, princípio, meio e fim. Teve entoação e gestos a acompanhar, e continha diálogo entre as personagens, que tinham nomes. E pediram-me para a escrever no papel, com letra de gente grande. E que a levasse para a escola para ser mostrada.
E eu sempre com um brilhozinho nos olhos…
“A mulher de quem eu mais gosto no mundo inteiro é de ti”
Posto isto, calei-me e sorri.
…mas desta vez, e pela primeira vez, do outro lado. A ansiedade não se justificou, já que as informações recebidas – apesar de tudo – foram melhores do que o esperado. De qualquer modo, há sempre um nervosinho na barriga quanda calha a nossa vez.
Começa amanhã a contagem decrescente! 🙂
…é a minha paixão. Tem o porte físico do pai e o temperamento da mãe. Não sei se é bom se é mau.
“O que é que há por cima de nós, no céu?”
“Há estrelas e planetas e o sol.”
“E por cima do sol?”
…
(pensei eu “agora desenmerda-te”)
Ele: “Mãe, não gosto de esparguete rouco.”
Eu: “O que é isso???”
Ele: “É esparguete furado”
Parece-me que o meu puto acabou de inventar um novo nome para o macarrão.
“Mãe, as galinhas têm sopa dentro da barriga?”
Nada como o ar de satisfação e plena felicidade de uma criança para nos encher o coração e concluirmos que a nossa escolha foi acertada.