Não sei quem me lê neste blog ou como cá chegam, mas uma coisa é certa: o número de visitas silenciosas aumentou exponencialmente na última semana.
…wonder why…
Não sei quem me lê neste blog ou como cá chegam, mas uma coisa é certa: o número de visitas silenciosas aumentou exponencialmente na última semana.
…wonder why…
… é o que sinto quando tenho que levar a cabo alguma transacção comercial, por pouco avultada que seja a quantia.
… é o que sinto quando leio jornais e oiço e vejo os telejornais.
… é o que sinto neste cantinho.
Ando com tanta vontade de ficar barriguda novamente que dou por mim a pasmar indefinidamente para as outras gordinhas, a ponto de estas me retribuirem um olhar estranho e me fazerem pensar que elas devem estar a pensar que eu sou louca!
Ando com um pressentimento que me diz que um determinado ex-blogger anda com os dedos a fervilhar para voltar à blogosfera, e não apenas como comentador.
Talvez dois…espero ter razão.
Está aí alguém?
Não entendo o prazer que certas pessoas retiram em passar 1/3 do seu dia a queixarem-se de tudo e todos.
Tou a ficar um bocado farta!
A São é a minha grande amiga de infância. Temos a mesma idade, conhecemo-nos desde tenra idade, as nossas mães conviviam o bastante para que também nós passássemos algum tempo a disputar bonecas, autocolantes, “santinhos”, namorados e novas amizades. Houve zangas, momentos de inveja, discussões acaloradas, disputa de notas. Temos um percurso escolar comum até ao 9º ano. Contudo, após a separação geográfica, continuámos amigas, a telefonarmo-nos todos os fins-de-semana para combinarmos qualquer coisa juntas. O mesmo se passou aquando da nossa passagem pela universidade: separavam-nos cerca de 70 kilómetros e a vida universitária exigia sempre muito de nós. Mas nas férias e nas interrupções lectivas, lá estávamos nós a pôr a conversa em dia. Eu sei quem foi a primeira grande paixão dela; ela sabe quem foi a minha. Assistimos, acompanhámos e participamos no processo de maturação uma da outra. Casámos, tivémos filhos em quem tentamos incutir os mesmo valores de amizade e respeito, esforçamo-nos por, apesar das distâncias, permitir-lhes a convivência conjunta própria da sua idade. Nas férias lá estamos nós no café a actualizar os mexericos – nossos e dos outros -, vamos às festas de aniversário das respectivas crias. Em suma, tentamos perpetuar, enquanto comuns mortais, a tal amizade de infância. Não estamos uma para a outra no dia-a-dia; não podemos ir pedir sal a casa da outra nem ir às compras juntas, mas sabemos que o sentimento perdura; sabemos que ainda existe o à-vontade para falarmos de quase tudo e mais alguma coisa, como antigamente. Dizer caralhadas não faz o nosso estilo quando passamos tempo juntas; somos cordiais, educadas, divertidas, espontâneas; recordamos episódios passados – tal como a história do arroz de atum que eu adorava e ela detestava (continua a ser servido na cantina do “nosso” colégio, agora frequentado pela filha dela). Apesar dos caminhos distintos que seguimos, cruzamo-nos com satisfação, fazemos questão de saber como corre a vida, adoramos falar sobre os nossos.
Parece ser monótono? Para nós não é. Chama-se amizade.
Sendo filha única, nunca pensei que algum dia diria isto: vou ser tia!
Contudo, teria preferido dizer: “vou ser mãe outra vez”. Isto sim, seria motivo de grandes festejos!