Há-os. Muitos. Demais. Em relação a muita coisa e muitas pessoas. Não sei se quero saber o que isto revela de mim…
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Não gosto
Eu até sou boa ouvinte e bastante diplomática no trato diário com quem me rodeia profissionalmente. Mas gostaria que certos problemas não viessem bater à minha porta. Maldito cargo!
Ai que raiva!
Detesto ser a última pessoa a saber de assuntos que me dizem directamente respeito, ainda mais quando eu é que vou ser a presidente! E mais: que falta de educação!
E mais ainda: à pessoa que continua a cá vir quase diariamente através do termo “nicks inteligentes” – afinal o que procura? É que continuo a achar que anda redondamente enganada.
Queixas, queixinhas e queixumes
Há algo na minha actividade profissional de que não gosto particularmente. Aliás, depois da lesgislação que sou obrigada a ler para me manter actualizada no que diz respeito a um certo cargo inerente à profissão, o de Director de Turma, ter que lidar e socializar com os meus congéneres é o que mais me mexe com os nervos. Há gente que passa os intervalos a queixar-se disto, daquilo e daqueloutro, pessoas que parece nunca estarem satisfeitas com nada – ou com os catraios, ou com o Ministério, ou com a empregada lá de casa, ou com o mecânico que entregou o carro no dia seguinte…ou seja, passam muito do seu tempo a fazer precisamente aquilo que estou a fazer agora: a queixarem-se. E isto irrita-me profundamente: deve dar-lhes imenso prazer dizer em voz alto que a sua vida é (ou parece ser) mais miserável que a dos outros, fazem questão de orgulhosamente se mostrarem pessimistas. Porra! Para pessimista cá ando eu e a mim raramente me ouvem queixar NA escola. Este é um mal que, parece-me, agrava-se com a idade: aos mais velhos dói-lhes as cruzes, a coluna, a hérnia, agravam-se as dores de cabeça provocadas pelo barulho dos catraios. Se isto é o prato do dia, ou quase, quem é que no seu perfeito juízo tem paciência para aturar colegas em jantares, almoços e afins? Definitely not me! O que só comprova que sou mesmo anti-social.
Ele há dias assim
Detestei o dia de hoje. Mas é que detestei mesmo, por todos os motivos e mais alguns. Foi tudo muito cinzentinho, tudo muito normal, todos muito iguais! Se houve dia em que me apeteceu trancar-me por dentro e colocar-me às escuras, literalmente, não ver nem ouvir ninguém, foi hoje. Mas infelizmente, não o pude fazer. E o que fiz não foi melhor.
É.
“There is no greater agony than bearing an untold story inside you” – Maya Angelou
Caos
Era a situação da escola hoje: impressora que não imprime em A3, pautas onde magicamente desaparecem disciplinas, pautas onde magicamente aparecem disciplinas que os alunos não têm, alunos que aparecem em turmas erradas; e vai de inserir novamente as notas das disciplinas em falta.
Foda-se, puta que pariu p’rá escola que tão mal organizada está! Situação que se nota desde o início, mas que piora nestas alturas de aperto e cumprimento de prazos! P’ró cu de Judas com o caralho do programa informático!
Amanhã voltarei ao normal.
Vago, muito vago
Ando com pensamentos homicídas. Mas que bela época esta em que vivemos todos!
Monólogo nocturno
“Mas que grande besta!”
Uma grande besta me saiste tu, que não sabes quem tens! Porque é que tens que proferir tais palavras tão frequentemente? Depois não te admires que sejam repetidas! E para que te irritas com ele? Tu é que ouviste mal! A culpa é toda tua! E depois vingas-te nele! Como se soubesse o que acabou de dizer! E imediatamente arrependes-te, porque sabes que foste injusta! Sua besta! Claro que a seguir há troca de mimos e palavras doces, mas o mal está feito. Pensa duas vezes antes de abrir a boca, besta!
Incompreensíveis
Há dias em que não me apetece nadinha ter nascido. Outros há em que me apetece ter nascido em épocas diferentes, até no futuro. Mas que tolice!