Começa amanhã a contagem decrescente! 🙂
Monthly Archives: January 2007
Dúvida sobre vós, que me lêem
Vocês andam malucos? 103 em menos de 24 horas? Que querem daqui? Começo a achar que ando a ser virtualmente perseguida!
“They’re out there!”
Saudades de quem vive
Tenho saudades de ti, a quem nunca vi, porra!
Não sei se a vida te corre de feição, se ainda conduzes a 200 km/h, se continuas o mesmo machista liberal brincalhão mister knows-it-all, …
Tenho saudades de embirrar contigo, de te espicaçar verbalmente, de ouvir os teus disparates, de te ler. E sabes bem que não sou a única.
Pronto, já sabes!
Desabafo (mais um…)
Sabem o que me desconsola? Ir às compras à mercearia da D.ª Isabel, sabendo que tanto os legumes como a fruta, apesar de mais caros, são habitualmente bastante saborosos, e sair-me na rifa uma tangerina com excelente aspecto, com um cheirinho agradabilíssimo, mas SECA! Fico possessa!
Alguém vai dar voltas e voltas na urna depois disto.
Ai que prazer
Não postar diariamente
Ter um blog para manter
E não o fazer.
Publicar torna-se monótono
Partilhar on-line é quase nada.
O sol doira sem blogosfera
O rio corre bem ou mal,
Sem edição original e pessoal.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
Como tem tempo, não tem pressa.
Blogs são páginas virtuais
Cheias de bits e bytes
Partilhar é uma coisa em que está distinta
A diferença entre “o meu” e “o nosso”.
Quanto melhor é quando há clicks
Esperar por O Comentário,
Quer venha ou não.
Grande é a escrita, a emoção e os comentários ziguezagueantes
Mas o melhor da Internet é o mundo aos nossos dedos
Imagem, música, cores e as palavras
Que nos atingem
Só quando, em vez de aquecerem, magoam.
E mais do que isto
É Jesus Cristo
Que não sabia nada de computação
Nem consta que tivesse Internet.
O original é de Fernando Pessoa, como é sabido, e pode encontrar-se aqui.
Dirigido a ti
ESCREVE, ESCREVE, ESCREVE!
Queixas, queixinhas e queixumes
Há algo na minha actividade profissional de que não gosto particularmente. Aliás, depois da lesgislação que sou obrigada a ler para me manter actualizada no que diz respeito a um certo cargo inerente à profissão, o de Director de Turma, ter que lidar e socializar com os meus congéneres é o que mais me mexe com os nervos. Há gente que passa os intervalos a queixar-se disto, daquilo e daqueloutro, pessoas que parece nunca estarem satisfeitas com nada – ou com os catraios, ou com o Ministério, ou com a empregada lá de casa, ou com o mecânico que entregou o carro no dia seguinte…ou seja, passam muito do seu tempo a fazer precisamente aquilo que estou a fazer agora: a queixarem-se. E isto irrita-me profundamente: deve dar-lhes imenso prazer dizer em voz alto que a sua vida é (ou parece ser) mais miserável que a dos outros, fazem questão de orgulhosamente se mostrarem pessimistas. Porra! Para pessimista cá ando eu e a mim raramente me ouvem queixar NA escola. Este é um mal que, parece-me, agrava-se com a idade: aos mais velhos dói-lhes as cruzes, a coluna, a hérnia, agravam-se as dores de cabeça provocadas pelo barulho dos catraios. Se isto é o prato do dia, ou quase, quem é que no seu perfeito juízo tem paciência para aturar colegas em jantares, almoços e afins? Definitely not me! O que só comprova que sou mesmo anti-social.
Pensamento de imersão
A sedução acontece (-me) quando as palavras brilham mais do que um olhar fatal.
Girassóis
Gosto de girassóis. Estiveram presentes na decoração dum local num dos dias mais importantes da minha vida. Só não estiveram nas minhas mãos devido a uma mudança de gostos à última da hora. Gosto dos cambiantes de amarelo e laranja e verde conjugados. Transmitem-me alegria, recordam-me do verão e do Alentejo e do dia em que parámos na berma duma estrada qualquer com o único propósito de eu lhes tirar fotografias. Tenho-os num quadro feito por mim a decorar a cozinha. Não me canso deles e hoje, inesperadamente, comprei três. Ficam mesmo bem naquele sítio!
Não é mentira, não senhor!
“The public have an insatiable curiosity to know everything. Except what is worth knowing. Journalism, conscious of this (…), supplies their demands.”
Até eu, que sou um pouco anti-social, passo os olhos pelas revistas cor-de-rosa, tal a minha curiosidade acerca de detalhes sórdidos e pecaminosos acerca da vida dos outros. Mas não se devem considerar tais publicações JORNALISMO sério, pois não?