Monthly Archives: March 2007

O mais recente

Standard

Há filmes que me passam totalmente ao lado quando estreiam no circuito comercial. Frida foi um deles. Um filme de 2002 que só ontem visionei pele primeira vez. Confesso a minha total ignorância, até ontem, acerca de quem foi Frida Kahlo. O nome era-me familiar, mas não conseguiria subitamente associá-lo a uma artista plástica. Até ontem…

Do primeiro minuto ao último, os meus olhos colaram-se ao ecrã, a observar a miúda rebelde, atrevida, ousada que fazia uns desenhos diferentes, que já sabia muito acerca do sexo oposto,  e que se foi transformando numa mulher-artista cujo talento inato teimava em manter “dentro de portas”, acessível apenas aos mais chegados e àquele que viria a tornar-se o seu melhor amigo, companheiro de luta política e mais tarde, seu marido, bastante mulherengo e demasiadas vezes infiel, também ele artista com nome reconhecido na praça, comunista e revolucionário. Mulher despudorada, aventureira, sem medo de julgamentos alheios relativamente aos seus actos públicos e privados mais obscenos, com uma força interior tremenda, mesmo quando a desgraça lhe bateu à porta, o que aconteceu desde muito cedo, e por diversas vezes. Figura feminina admirável, nunca se deixou levar pelo que esperavam dela, e sim pelo que a sua vontade ditava, sempre disposta a enfrentar desafios, inclusivé longe das suas origens mexicanas, e ainda com garra suficiente para voltar a casa e re-construir o seu mundo e acolher no seu lar um exilado russo com quem se vem a envolver. Faltaram-lhe as forças, as físicas, mas nunca a força interior. O seu espólio terminou com a sua cremação.

Para rever…

Ai que raiva!

Standard

Detesto ser a última pessoa a saber de assuntos que me dizem directamente respeito, ainda mais quando eu é que vou ser a presidente! E mais: que falta de educação!

E mais ainda: à pessoa que continua a cá vir quase diariamente através  do termo “nicks inteligentes” – afinal o que procura? É que continuo a achar que anda redondamente enganada.