Há-os. Muitos. Demais. Em relação a muita coisa e muitas pessoas. Não sei se quero saber o que isto revela de mim…
Category Archives: Confissões
Procrastinação ou a quebra duma promessa pessoal
Já vai sem tempo de arrumar a árvore de Natal e os enfeites todos.
Tinha dito a mim mesma que tão cedo não te tocava novamente. Viu-se…
Confissão maternal
Qualquer adulto que lide prazenteiramente com crianças sabe que estas pensam que os seus progenitores são omniscientes e daí a quantidade infindável de “porquê isto, porquê aquilo”. Ora qualquer pai e mãe não precisa de o ser para saber que de omnisciente pouco temos. Daí a minha sensação de “fracasso”, às vezes de burrice mesmo, quando a minha resposta é “não sei”. O problema é que fico mesmo a matutar naquilo e a pensar com os meus botões que deveria ter estado mais atenta a certas aulas de Ciências Naturais e até de Físico-Química.
1, 2, 3, 4, 5
Estou cheia de dúvidas! Sei que desaparecem na próxima semana, mas enquanto não desaparecem, só me atormentam.
Não gosto
Eu até sou boa ouvinte e bastante diplomática no trato diário com quem me rodeia profissionalmente. Mas gostaria que certos problemas não viessem bater à minha porta. Maldito cargo!
Self-reflection
“Amazing how easily I can talk to complete strangers and open up about more private affairs. What I think most do in their daily lives, with their friends, relatives, close ones, I seem to be doing faster with unknown ones. The fact that it’s been happening for many years now just confirms my dual side personality. Have I regretted any of this? No, I have not. Actually, it has allowed me to get to know myself a lot better and what I want and need in many areas of my personal life. Will it go on? Most likely, as it makes up for what I lack and am unable to do. Is it right? Maybe not, but it’s how things stand right now and I feel happy this way.”
Para O Gajo
Gajo, eu venero-te. E tu sabes disto. Ao menos escreve um livro para que o possa colocar debaixo da minha almofada e dormir bem agarradinha a ele e sentir-lhe o cheiro e pensar que ainda há muito por desvendar.
(Nota: quem ler isto, não venha cá com comentários javardolas ou dúbios. É ler e calar o bico, sim?)
Saudades de quem vive
Tenho saudades de ti, a quem nunca vi, porra!
Não sei se a vida te corre de feição, se ainda conduzes a 200 km/h, se continuas o mesmo machista liberal brincalhão mister knows-it-all, …
Tenho saudades de embirrar contigo, de te espicaçar verbalmente, de ouvir os teus disparates, de te ler. E sabes bem que não sou a única.
Pronto, já sabes!
Desabafo (mais um…)
Sabem o que me desconsola? Ir às compras à mercearia da D.ª Isabel, sabendo que tanto os legumes como a fruta, apesar de mais caros, são habitualmente bastante saborosos, e sair-me na rifa uma tangerina com excelente aspecto, com um cheirinho agradabilíssimo, mas SECA! Fico possessa!
Sinais dos tempos
Senti um alívio quando me apercebi que não íamos ser convidados para mais uma festa: ver as mesmas caras, falar dos mesmos assuntos, ouvir as mesmas piadinhas já sem graça nenhuma, marcar presença apenas porque “fica bem”…tudo isto já deixou de fazer parte dos meus hábitos. Mesmo quando se trata duma pessoa que foi uma das nossas grandes amigas, num passado longínquo, e que (também) a distância física fez questão de nos tornar ainda mais distantes. Penso que já não a conheço, nem aos dela. Ela dirá o mesmo de mim e dos meus, certamente.